Hoje de manhã, lá ia eu no metro, como tem sido hábito ultimamente, e à minha frente ia uma senhora com a filha cuja idade rondava os 3,4 anos (devia levá-la ao colégio ou assim, whatever, também não é importante). Até aqui tudo bem, pois é algo que acontece com muitas outras pessoas diariamente.
"Epah, oh Carla, e o que é que isso tem de especial?" Perguntam vocês...
Aparentemente nada... E nem eu via nada de especial, não fosse o seguinte:
A rapariga ia animadamente a beber um iogurte, quando deixa cair a embalagem, como por acaso é frequente acontecer com as crianças da idade dela. A mãe (obviamente) apanha a embalagem e diz-lhe que tem que ter mais cuidado com as coisas e, perante a insistência da criança que tanto queria acabar de beber o iogurte, recusou-se a dá-lo pois tinha caído ao chão, o qual estava muito sujo e com muitos micróbios, e tretas do género.
(E eu a pensar que aquilo devia ser tudo treta pois estava rodeada de gente e que caso contrário, já tinha devolvido aquilo à criança)
"Carla não sejas mázinha" Pensam vocês...
Até aqui ainda nada de invulgar, só uma mãe exemplar.
Continuando...
A criança não parava de choramingar pelo resto do iogurte. A mãe que até ali se tinha recusado veemente a dá-lo pois tinha caído, agita o frasco e apercebe-se que afinal não estava vazio (não, ela ainda não se tinha apercebido disso), e exclama:
"Ah! Isto ainda tem iogurte... vá toma lá bebe isso rápido e com cuidado para não cair."
Escusado será dizer que a rapariga ficou com um ar de satisfação enorme, e eu com um ar de incrédula estampado na cara.
Mas note-se, ela advertiu a criança para não deixar cair outra vez... O que seria de nós sem as nossas mães (pais)!
domingo, 14 de dezembro de 2008
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